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Bitget e Brasil entre os cinco melhores em NFTs e ONGs

A semana trouxe novidades empolgantes no universo das criptomoedas. A Bitget lançou novos produtos e bateu recordes de negociação, alcançando nada menos que US$ 750 bilhões em derivativos mensais. Também introduziu o Índice Perpétuo de Ativos do Mundo Real (RWA), que permite negociar cestas de ações tokenizadas.

Além disso, a exchange ampliou seus serviços na América Latina, firmando uma parceria com a Mastercard para oferecer cartões que aceitam pagamentos em stablecoins. Para os corretores, houve um programa atualizado de comissões, que promete mais transparência e oportunidades de ganho.

Outro tema que chamou atenção foi o Projeto Taured World, que tem como objetivo criar um país independente na África, utilizando NFTs para financiar essa ideia. Enquanto isso, a blockchain se destacou como uma ferramenta transformadora para doações a ONGs, proporcionando segurança e rastreabilidade total dos recursos. O Brasil, por sua vez, entrou no top 5 global em adoção de criptomoedas, mostrando que o país está se consolidando como um polo da criptoeconomia.

Bitget inova com novos produtos

A Bitget apresentou seu Relatório de Transparência, enfatizando os avanços em tecnologia e um novo recorde em volume de negociações. O lançamento do Índice Perpétuo de Ativos do Mundo Real (RWA) é um marco, permitindo a negociação de cestas de ações tokenizadas em um único instrumento. O volume mensal de derivativos chegou a US$ 750 bilhões, com um total de US$ 11,5 trilhões.

A Bitget está entre as três principais exchanges do mundo para contratos futuros de Bitcoin e Ethereum, com mais de US$ 10 bilhões apenas em BTC. E as novidades não param por aí: a parceria com a Mastercard resultou na oferta de um cartão que permite pagamentos em mais de 150 milhões de estabelecimentos, facilitando o uso de stablecoins. Os depósitos instantâneos via Visa e Mastercard também simplificaram a entrada de novos usuários.

No campo cultural, a Bitget participou de vários festivais e conferências, lançou um assistente de trading com IA chamado GetAgent e realizou a competição KCGI 2025, com 120 mil participantes. O token BGB subiu 3% após a queima de 60 milhões de unidades. Gracy Chen, a CEO da empresa, destacou a missão de integrar finanças, cultura e tecnologia, priorizando transparência.

O novo programa de comissões para corretores tem seis níveis progressivos, com regras claras de remuneração. O modelo reduz a barreira de entrada e garante liquidez diária, com pagamentos rápidos. Assim, a empresa busca facilitar o crescimento de novos parceiros.

Para celebrar o sétimo aniversário da corretora, a campanha Broker Incentive Sprint foi lançada, oferecendo bônus em BGB e recompensas para corretores atuais.

NFTs para um novo país

O Projeto Taured World tem a ambição de criar uma micronação independente na África, inspirado em Dubai. A ideia inicial é adquirir terras disputadas entre o Egito e o Sudão, e, posteriormente, declarar independência. Antes disso, uma plataforma digital reunirá cidadãos de diversas partes do mundo.

A primeira fase do projeto já conta com a coleção “The Lords of Taured”, que reúne 10.000 NFTs na blockchain Ethereum. Os primeiros 2.500 foram distribuidos gratuitamente, conferindo aos detentores o status de “cidadãos fundadores”. Esses NFTs não apenas funcionam como avatares, mas também garantem participação na formação do novo Estado.

Os recursos obtidos irão financiar a emissão de um Token Cidadão, que funcionará como identidade digital do novo país. O idealizador, J. Helios, propõe um governo baseado na Corporarquia, onde as corporações desempenham o papel soberano na gestão do país.

Blockchain e doações para ONGs

A tecnologia blockchain está mudando a forma como as doações são feitas. Com ela, é possível acompanhar cada contribuição em tempo real, aumentando a confiança entre doadores e organizações. Essa transparência é essencial para combater a corrupção e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.

A blockchain elimina barreiras geográficas e permite doações de quem não possui contas bancárias, tornando o processo mais inclusivo. Além disso, reduz os custos operacionais das ONGs, aumentando o impacto social dos donativos.

Matheus Medeiros, CEO da Futokens, acredita que essa tecnologia pode “redefinir a confiança no setor de doações”, aproximando as pessoas de causas sociais.

Tokenização e investimentos sustentáveis na Amazônia

As startups ForestiFi e Zeno Nativo estão na vanguarda da tokenização de recursos na Amazônia. Elas criaram um modelo inovador de investimento em cadeias produtivas, convertendo 1.800 kg de castanha-do-brasil em ativos digitais. Essa iniciativa já envolveu 82 investidores e beneficiou 50 famílias no Pará.

O sistema oferece segurança jurídica e garante que pequenos produtores tenham acesso a capital sem a necessidade de intermediários. Com isso, os investidores não apenas recebem um retorno financeiro, mas também contribuem para a preservação da floresta e práticas sustentáveis.

A ForestiFi já tokenizou outros produtos, como cacau e pirarucu, e sua abordagem foi reconhecida no prêmio internacional Change 100, destacando o Brasil como um líder em bioeconomia digital.

Brasil brilha no cenário global de criptomoedas

O Brasil recentemente garantiu a 5ª posição mundial em adoção de criptomoedas, segundo a Chainalysis. Essa conquista se deve à digitalização crescente e ao uso intenso de smartphones, especialmente em tempos de incerteza econômica.

Os brasileiros usam Bitcoin, Ethereum e stablecoins não só para investimentos, mas também em atividades do dia a dia, como transferências e pagamentos. O mercado institucional também está em expansão, com bancos oferecendo produtos relacionados a criptoativos.

Com uma regulação clara já em andamento em 2023 e 2024, o Brasil se tornou um lugar atrativo para empresas globais. Essa nova legislação promete oferecer segurança jurídica, impulsionando tanto o varejo quanto os investimentos institucionais e firmando o país como um importante player na criptoeconomia.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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